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 O USO DAS NOVAS TECNOLOGIAS NO FUTEBOL


Passado mais um Verão cheio de futebol e com a nova época prestes a iniciar, o tema da introdução das novas tecnologias no futebol, volta a estar em foco. Depois de mais um Europeu manchado por golos não validados, mesmo com 6 árbitros em campo, o tema voltou a ganhar força e ficou demonstrado se dúvidas houvessem que realmente alguma coisa tem (ou não ) de ser feita. 

A questão que se coloca é como será feita essa introdução, se irá ser aplicada apenas nos campeonatos profissionais (sim porque não me parece que tenhamos capacidade para aplicar em mais algum lado) e no caso da Taça de Portugal em concreto como seria feito? Não é de facto um tema muito fácil de abordar derivado ás elevadas limitações (monetárias), aos "velhos do Restelo" que se opõe de certa forma à sua introdução (escudando-se que teria efeito nocivo ao futebol) e claro não nos podemos esquecer da FIFA e da UEFA.

Não é fácil de comparar, nem acredito eu que o possamos fazer, o desporto norte-americano com o futebol europeu. Tratam-se de situações completamente distintas, pois estamos a falar de competições fechadas, onde todos os anos temos as mesmas equipas a disputar os campeonatos entre si (NBA,NHL,MLB, entre outros), enquanto que no futebol europeu isso está longe de acontecer.

Do meu ponto de vista, algo tem de ser feito, com chip ou sem chip, com outra tecnologia qualquer, a verdade do desporto deve prevalecer intacta. Digo isto para bem do futebol, dos seus adeptos, dos seus patrocinadores e de tudo o que gira à sua volta.

Em Portugal e apesar do esforço do jornalistas Rui Santos, que diga-se de passagem, conta já com bastantes apoiantes, entre os quais Joaquim Evangelista, o processo está parado. Talvez, quem sabe, à espera da resolução da UEFA e da FIFA, mas a verdade é que mais uma vez parece-me que vamos a reboque de alguém, em vez de assumirmos nós a nossa vontade e de uma vez por todas afirmarmos à Europa do futebol que também sabemos o que queremos e o rumo que tomamos.

Bruno Magalhães