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terça-feira, 24 de julho de 2012

Estudo da FIFA dá que pensar

Afinal onde anda a crise em Portugal?


Clubes portugueses são os que mais pagam por reforço

Contratações internacionais custam, em média, 2,8 milhões de euros.

Os clubes portugueses foram aqueles que mais gastaram para contratar um jogador, no primeiro semestre de 2012. Em média, cada reforço recrutado além-fronteiras pelos emblemas lusos custou 3,4 milhões de dólares (cerca de 2,8 milhões de euros).

Esta é uma das conclusões avançadas nesta segunda-feira pela FIFA, com base no novo sistema de controle de transferências internacionais (TMS). Os dados confirma os efeitos da crise, que têm sido notados, de resto, no atual defeso.

Entre 1 de Janeiro e 30 de Junho de 2012 registaram-se 4973 transferências internacionais, o que representa uma quebra de nove por cento em relação ao mesmo período do ano anterior. Se tivermos em conta as verbas envolvidas, então a redução é de 34 por cento (menos 294 milhões de dólares).

Com os orçamentos mais reduzidos, os clubes apostam sobretudo em jogadores a «custo zero», um mercado que representa 72 por cento do total. Junte-se a isto os oito por cento correspondentes a jogadores que regressaram de empréstimos.

Portugal foi, recorde-se, o país que mais gastou em média por cada jogador, ainda que no valor total o primeiro lugar seja da Rússia, com um investimento de 64,4 milhões de dólares.

Os emblemas lusos gastaram 24 milhões de dólares em jogadores (perto de 20 milhões de euros), e receberam apenas 12,4 (cerca de 10,2). Os números comprovam ainda que o futebol português é sobretudo exportador: 156 jogadores foram para o estrangeiro, número que apenas três países superam (Brasil, Inglaterra e Argentina), sendo que as contratações foram apenas 61, o que equivale ao 18º registo.

O Brasil foi, de longe, o país que registou mais movimentações de jogadores no primeiro semestre deste ano: 478 entradas e 230 saídas. A Inglaterra surge no segundo lugar, mas tem menos de metade (326, no total).

FONTE: Maisfutebol